Uma tartaruga marinha foi encontrada morta na areia da praia de Ondina, em Salvador, na manhã da última terça-feira, 4 de junho de 2025. O animal foi avistado por banhistas logo nas primeiras horas do dia, próximo às pedras, em um ponto bastante frequentado por moradores e turistas.
Segundo testemunhas, a tartaruga aparentava estar encalhada há algumas horas, já sem vida. A cena gerou comoção entre as pessoas que praticavam caminhada ou banho de mar no local, e muitos registraram imagens e acionaram órgãos ambientais.
Equipes do Projeto Tamar, que atua na preservação de tartarugas marinhas no litoral brasileiro, foram chamadas e realizaram o recolhimento do animal. De acordo com nota divulgada pelo núcleo regional da instituição, a tartaruga pertencia à espécie Chelonia mydas, popularmente conhecida como tartaruga-verde, uma das mais comuns na costa baiana e classificada como vulnerável à extinção.
Ainda não há confirmação oficial sobre a causa da morte. No entanto, a equipe técnica do Tamar informou que fará a necropsia do animal para averiguar se houve ingestão de plásticos ou outros resíduos sólidos, que estão entre os principais fatores de morte de tartarugas nas praias urbanas.
“Infelizmente, casos como este são recorrentes em áreas urbanizadas, onde a poluição marinha e a pesca irregular ameaçam a vida desses animais. A presença de lixo no mar, como sacolas plásticas e restos de redes, é fatal para tartarugas”, explicou um dos biólogos do projeto.
O episódio acendeu o alerta entre ambientalistas e defensores da fauna costeira, especialmente por ocorrer no mês em que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, marcado no dia 5 de junho. A praia de Ondina, além de ponto turístico, é rota natural de alimentação e descanso para várias espécies marinhas.
O caso reforça a necessidade de políticas públicas efetivas de educação ambiental, fiscalização costeira e combate ao descarte irregular de resíduos sólidos nas praias de Salvador.
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