O corpo da jovem Juliana Marins, que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, passou por uma nova autópsia nesta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A análise começou às 8h30 e durou 2 horas e meia. Um laudo preliminar deve ser entregue em até 7 dias, segundo informações do portal g1.
Dois peritos da Polícia Civil fizeram o exame, na presença da irmã de Juliana, Mariana Marins, como representante da família, além de um legista federal. Nelson Massini, professor de medicina legal, foi contratado pelos parentes de Juliana para acompanhar.
"A autópsia foi feita, a nova autópsia aqui no Brasil foi feita. Agora a gente tá na expectativa do laudo que não sai hoje, demora alguns dias por conta de alguns exames que tem que ser feitos na minha irmã", disse Mariana.
Mariana agradeceu muito a todos que apoiaram a família e voltou a criticar a demora no resgate. "Acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então, a gente vai continuar atrás das providências."
Mariana também falou do alívio de o corpo ter sido achado.
"A gente tinha medo é que Juliana ficasse desaparecida. Então, apesar de o resgate não ter acontecido no horário no tempo hábil, para a Juliana ter saído com vida. Pelo menos, a gente tá com Juliana de volta no Brasil. É muito importante, eu sei como é importante para todas as famílias quando tem esse desfecho. Quando a pessoa fica desaparecida é muito ruim. né?"
A despedida de Juliana será no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. O velório será aberto ao público, das 10h às 12h.
“Não esqueçam Juliana; ainda tem muita coisa que temos que pedir por ela”, disse irmã, após nova autópsia.
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