Alvo da Criminalidade Cinco Escolas de Salvador Sofrem Arrombamentos em Sete Meses Última Perda Foi de 60 Tablets e 8 Computadores

A segurança das escolas públicas de Salvador está sob alerta após cinco unidades terem sido arrombadas nos últimos sete meses. O caso mais recente, registrado no início de julho, deixou um prejuízo significativo: cerca de 60 tablets, 8 computadores e diversos equipamentos eletrônicos foram furtados da Escola Municipal Francisco Leite, localizada no bairro de Águas Claras.

Segundo relatos da comunidade escolar, a invasão ocorreu na madrugada, e os criminosos levaram também CPUs, retroprojetores, data shows, um celular, lâmpadas e até o painel do sistema de monitoramento por câmeras. A Secretaria Municipal de Educação (SMED) já iniciou os reparos e reforço na segurança das unidades afetadas.

Esse incidente é parte de uma sequência de ataques contra escolas municipais em bairros diferentes da cidade. Em janeiro, a Escola Municipal Dom Eugênio de Araújo Sales, em Periperi, foi invadida duas vezes em menos de 48 horas, sofrendo o furto de equipamentos como televisores, caixas de som e até mesmo itens da cozinha, como micro-ondas e geladeira. Outro caso grave foi na Escola Municipal Pedro Veloso Gordilho, onde foram roubadas as carnes destinadas à merenda dos alunos.

A Secretaria reforça que está avaliando medidas para aumentar a segurança nas escolas, incluindo a instalação de sistemas de monitoramento mais modernos e a contratação de vigilantes, principalmente nas áreas com maior incidência de crimes.

As investigações estão a cargo da Polícia Civil, que trabalha para identificar os responsáveis pelos arrombamentos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, mas a comunidade espera respostas rápidas para garantir a proteção das instituições de ensino.

Pais, alunos e professores manifestam preocupação e cobram maior atenção das autoridades para evitar que a violência prejudique ainda mais o ambiente educacional na capital baiana. O reforço da segurança é visto como fundamental para garantir que os estudantes tenham tranquilidade para aprender e crescer.

Este cenário evidencia a urgência de políticas públicas efetivas para proteger os espaços escolares e garantir o direito à educação em um ambiente seguro.