Dois homens foram presos na noite de domingo (14) durante uma operação do Batalhão Apolo da Polícia Militar, na Avenida Paralela, em Salvador. Segundo a polícia, os suspeitos estariam diretamente ligados a recentes ataques violentos contra agentes da segurança pública na capital baiana, incluindo um delegado da Polícia Civil e um sargento da reserva da PM.
A prisão ocorreu nas imediações de um posto de combustíveis, quando os militares interceptaram um Fiat Siena vermelho após denúncia e monitoramento por câmeras de segurança. Durante a abordagem, os agentes encontraram uma pistola .45 com numeração raspada, dois carregadores, 14 munições, além de porções de cocaína e da droga sintética conhecida como K9. Dois celulares e R$ 1.409 em espécie também foram apreendidos.
Um dos detidos foi identificado como Deivid Vinicius Rocha Carvalho, que, segundo as autoridades, confessou participação no atentado que feriu o delegado Jean Fiúza durante uma operação policial realizada na manhã do mesmo dia no bairro da Engomadeira. O delegado foi atingido no braço enquanto liderava o cumprimento de mandados judiciais contra uma facção criminosa.
A polícia também confirmou que o veículo utilizado pelos suspeitos foi flagrado por câmeras no bairro de Cosme de Farias, onde um sargento da reserva, identificado apenas como Gerson, foi baleado durante uma tentativa de assalto na noite anterior.
A prisão dos suspeitos reforça as investigações da Operação Circuito Fechado, deflagrada na semana passada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/BA), com participação de agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, PRF e outras instituições. A ação visa desarticular uma facção responsável por ataques armados, invasões de comunidades e assassinatos na Região Metropolitana de Salvador.
Os suspeitos foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas e associação criminosa. A Polícia Civil investiga agora a conexão dos presos com outros ataques recentes e não descarta novas prisões nos próximos dias.
“Estamos intensificando o cerco a esses grupos. O recado é claro: quem atira contra um agente do Estado responderá com o máximo rigor da lei”, afirmou um oficial do Batalhão Apolo.
A população pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque Denúncia 181.
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